
Existem “armadilhas” inevitáveis de se cair quando se cria alguma coisa. Para mim, é inevitável que meus poucos personagens tenham um pouco de mim mesmo em suas essências. Este é o caso de Canino, um lobo que venho polindo desde 1994 quando o rabisquei pela primeira vez no papel.
Não posso dizer que seja fácil ou difícil, apenas foi assim. Este personagem não surgiu sem propósitos em minha cabeça. Hoje percebo que, de certa forma, ele serviu como um filtro de personalidade. Nele depositei muita coisa que passei por vida. Com ele guardei meu passado e meu presente, assim como meu desejo de futuro, meus ideais e meus princípios.

Olho de Lobo
Olho de força
Quem és tu que procura o que não sabes?
Quem és tu que não encontra o que conheces?
Olho de força
Quem és tu que procura o que não sabes?
Quem és tu que não encontra o que conheces?
Força Lobo, segue em frente
Vai buscar teu nascer de sol
Não deixa que teu poder te torne cego
Tão somente que tuas fraquezas te tornem descrente
Vai buscar teu nascer de sol
Não deixa que teu poder te torne cego
Tão somente que tuas fraquezas te tornem descrente
Uma jangada ao mar te levará longe
Uma vontade no peito te levará aonde tu quiser
Olho de esperança
Olho de Lobo
Uma vontade no peito te levará aonde tu quiser
Olho de esperança
Olho de Lobo
Segue em frente
Até onde a vista der
Até onde a vista der